Mágoa Causa Infarto afirma a ciência - Psicólogo Mogi das Cruzes | Bruno Moraes
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Tratamento para magoa

Mágoa Causa Infarto afirma a ciência

Perdoar pode te salvar de um problema cardíaco comprova a ciência

 

É sabido que em certos casos, não encontramos caminhos ou motivos para perdoar determinadas situações ou comportamentos de outras pessoas, mas agora a ciência comprova que você tem motivos para isso, seu coração. O que bate em seu peito mesmo, não no sentido metafórico ou metafísico.

Dizer “Eu te perdoo”, com sinceridade dando um novo significado ao evento traumático, faz seu corpo ter mais saúde cardíaca. Tanto a medicina quanto a psicologia que, juntas, já comprovaram que o corpo reagem negativamente a sensações como o ressentimento e a raiva. Os infartos como exemplo, são associados, em certos casos, a pessoas que não perdoam.

Ao mesmo tempo, o perdão, o “dar um novo significado” tem sido visto como a possibilidade de viver melhor e com mais saúde.

O que antes era legado da filosofia, espiritualidade ou metafísica, a 15 anos ganha força na ciência. Exames mais modernos de imagem como os eletromagnéticos começaram a medir com maior precisão as reações do cérebro, e por sua vez, do coração a situações de estresse similares ao perdão.

É o cérebro em seu sistema parassimpático, ou seja, aquele que funciona sem sua intervenção, ou ao menos é o que uma parcela da comunidade científica acreditava até hoje.

Hoje temos a psiconeuroimunoendocrinologia, uma palavra de muitos prefixos e sufixos que quer dizer a interferência que sua mente age sobre seu sistema nervoso, simpático e parassimpático (e isso já foi comprovado pela hipnose e pela yoga), que age sobre seu sistema imune modulando seu metabolismo.

Ficou confuso? Eu simplifico. Mente sã, como são.

Não sabe como perdoar alguém?

Vem fazer terapia, liga ou manda um whatsapp no 11.9.7767-3363 e agende sua consulta.

 

Veja o que fala Fernanda Santana no site Correio24horas em seu artigo de mesmo tema:

 

A Psicologia, principalmente depois do advento da Psicanálise, em 1920, sempre se interessou pelos processos inconscientes e subjetivos dos seres humanos.

Em uma mesa do 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), em junho deste ano, a psicanalista Suzana Avezum apresentou uma pesquisa que mostra relação entre o enfarte agudo do miocárdio, quando a circulação de sangue para uma parte do coração é interrompida, e a dificuldade em perdoar.

A pesquisadora entrevistou 130 pacientes que enfartaram, de 2016 a 2018, e encontrou maior incidência do problema entre aqueles que diziam ter dificuldade para perdoar. Segundo a Secretaria de Saúda da Bahia (Sesab), neste ano, 2,8 mil pessoas foram internadas depois de sofrerem infarto do miocárdio. Não é possível determinar a causa direta de cada infarto.

Na Bahia, o tema do perdão na saúde é tratado diretamente por médicos desde 2017, Foi quando surgiu o chamado Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular (Genca), ligado à Sociedade Brasileira de Cardiologia na Bahia. São 14 médicos dedicados no estado.

Ela continua no seu artigo:

“Estamos num momento muito aberto uma Medicina um pouco diferente, sem tanta medicação, mas mais sutil, peculiar do ser humano”, explica Lucélia Magalhães, cardiologista coordenadora nacional do Genca.

Até agora, descobertas comprovam, e explicam, como o ato de perdoar age bioquimicamente a ponto de fazer bem ao coração.

Como o corpo reage

Todas as situações traumáticas ficam, de alguma forma, registradas no corpo. No corpo, perdoar significa diminuir a quantidade de hormônios de estresse e de desgaste emocional como o cortisol , explica Lucélia,

É quando a mágoa deixa de ser exclusivamente subjetiva e passa a ser passível de observação, física, palpável. Não há estudos que deem conta dos efeitos medicinais do perdão no corpo de quem o  recebe. Mas quem estuda o perdão está certo de efeitos positivos para ambos.

“Em alguém com raiva crônica, o cérebro fica modificado. Conseguimos ver, com marcadores cintilográficos [método de diagnóstico por imagem] alterações”, explica.

As lesões no coração podem ser causadas justamente nesse processo de alterações que levam a um aumento da frequência cardíaca e até a um processo de inflamação do endotélio, a parte mais interna do coração.

A médica afirma que os estudos já conseguem apontar possíveis relações entre o câncer e sentimentos como a mágoa, a partir da produção excessiva do hormônio cortisol. Não há, no entanto, nenhum consenso científico sobre essa relação.

Por enquanto, relata a cardiologista e psicoterapeuta Rosário von Flach, a ciência já atesta que qualquer momento estressante eleva a frequência cardíaca.
São chamados de momentos estressantes qualquer episódio em que o corpo se vê obrigado a dar um resposta rápida a uma situação. É o que acontece, por exemplo, quando a mente recebe a notícia de uma  traição.

Se os batimentos cardíacos são mais fortes, é porque o coração está sendo requisitado além da conta, pontua a médica. Outro ponto é que, na resposta a esse estresse, o corpo pode iniciar um processo inflamatório, que é uma resposta natural do corpo a uma possível desregulação interna ou externa como alterações de níveis de hormônios ou lesões físicas.

“O processo que leva ao infarto é justamente a formação de placas interna no endotélio”, ressalta.

O perdão é a possibilidade de deixar de reviver traumas e, com isso, ativar sensações e dores passadas. O ciclo de ativar substâncias danosas, então, é rompido. Não por isso, perdoar significa esquecer.

Quando falam de perdão, as especialistas também falam de um processo de ressignificação de um trauma. E não adianta ser apenas da boca para fora, pois o corpo não pode ser enganado.

As lesões no coração podem ser causadas justamente nesse processo de alterações que levam a um aumento da frequência cardíaca e até a um processo de inflamação do endotélio, a parte mais interna do coração.

A médica afirma que os estudos já conseguem apontar possíveis relações entre o câncer e sentimentos como a mágoa, a partir da produção excessiva do hormônio cortisol. Não há, no entanto, nenhum consenso científico sobre essa relação.

Por enquanto, relata a cardiologista e psicoterapeuta Rosário von Flach, a ciência já atesta que qualquer momento estressante eleva a frequência cardíaca.
São chamados de momentos estressantes qualquer episódio em que o corpo se vê obrigado a dar um resposta rápida a uma situação. É o que acontece, por exemplo, quando a mente recebe a notícia de uma traição.

Se os batimentos cardíacos são mais fortes, é porque o coração está sendo requisitado além da conta, pontua a médica. Outro ponto é que, na resposta a esse estresse, o corpo pode iniciar um processo inflamatório, que é uma resposta natural do corpo a uma possível desregulação interna ou externa como alterações de níveis de hormônios ou lesões físicas.

“O processo que leva ao infarto é justamente a formação de placas interna no endotélio”, ressalta.

O perdão é a possibilidade de deixar de reviver traumas e, com isso, ativar sensações e dores passadas. O ciclo de ativar substâncias danosas, então, é rompido. Não por isso, perdoar significa esquecer.

Quando falam de perdão, as especialistas também falam de um processo de ressignificação de um trama. E não adianta ser apenas da boca para fora, pois o corpo não pode ser enganado.

 

Mas como perdoar?

No processo terapêutico trabalhamos a revivescência do  trauma, ressignificamos, trabalhamos o objeto do trauma, seus fatores anexos, sua função na mente da pessoa naquele momento pois não perdoar também é uma forma de defesa, de impedir que algo similar aconteça.

Mas não é um sistema de defesa saudável. Vem descobrir formas melhores de se livrar da mágoa e do ressentimento. Vem fazer terapia.

 

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*As informações aqui contidas tem caráter informativo. Não substituem a orientação ou acompanhamento de um psicólogo.

Dr. Bruno Moraes

O psicólogo Bruno Moraes atua a mais de 7 anos no atendimento presencial e online de crianças, jovens e adultos. Trabalha com abordagem TCC, ou Cognitivo Comportamental e é pós-graduado em Neuropsicologia pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Você atualmente, atua ou mente?

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