Saiba o que acontece no cérebro humano diante da convivência com pessoas tóxicas que absorvem…
Dicas da Psicologia para lidar com o isolamento social
Saiba como administrar o atual cenário com crianças. É preciso evitar excesso de informações, que pode provocar estresse e ansiedade.
Os primeiros dias de isolamento social impostos pela pandemia do novo coronavírus transformaram também as sessões para tratamentos psicológicos. Neste período de exceção, a orientação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) é a de flexibilização dos atendimentos online, sem que haja a necessidade de aprovação prévia de cadastro específico. Nesta modalidade, alguns psicólogos têm recebido mais relatos de angústia e ansiedade em decorrência do distanciamento entre as pessoas, bem como têm sido desafiados na prática da profissão.
Neste sentido, a presidente do Conselho Regional de Psicologia do Espírito Santo (CRP-ES), Maria Carolina Fonseca Barbosa Roseiro, afirmou que o primeiro movimento feito pelos profissionais da área é o de organizar a demanda já existente. “Nesses primeiros dias acho que todos aqueles que não encontraram condições para o isolamento, por exemplo os profissionais da saúde, são os primeiros a se sentirem mais afetados pela ansiedade e pela insegurança relacionada aos riscos da pandemia”, relatou.
“A sensação da quarentena vai aumentando com o tempo de isolamento social. Alguns estudos mostram que nos primeiros dias as pessoas se organizam ainda de forma singular. Quem tem filho, organiza atividades com ele, quem precisa colocar a leitura em dia, vai fazer isso. O que afeta a todos nesse início é a expectativa constante de receber notícias. Todas as nossas interações sociais direcionadas para os dispositivos online, ao mesmo tempo que mantêm as relações, também aumentam a ansiedade das pessoas. Então é um momento de adaptação” – Maria Carolina Fonseca Barbosa Roseiro.
Uma das estratégias é buscar fontes confiáveis de informações para não entrar em desespero com o bombardeio de notícias disparadas na internet.
“Nós estamos tendo a oportunidade, diferente de outros países, de nos preparar para isso. As pessoas precisam buscar informações apenas em órgãos de referência para não aumentar o nível de estresse e ansiedade. […] Ler notícias em horários específicos já ajuda bastante”
Quem tem crianças em casa, a orientação é informar sobre o cenário em uma linguagem de fácil compreensão. “Devemos pensar em como nós podemos facilitar a vida das crianças para que elas criem uma rotina e ocupem esse horário com a atividade que, muito provavelmente, fariam na escola”.
Uma das alternativas é ensinar brincadeiras antigas às crianças e tentar aprender suas afinidades atuais. A tecnologia também pode ser um grande aliado, como a utilização também de jogos educativos.
Em caso de pais e responsáveis que não podem ficar com os filhos por causa do trabalho, a orientação do psicólogo que os cuidadores estejam com instruções aliadas ao que é praticado em casa.
“Temos que instruir quem vai cuidar das crianças e como deixá-las ativas para não haver preocupação com o estado emocional delas”
Os idosos também precisam de uma atenção especial. “Eles devem ser solicitados e demandados, até aprender mais sobre recursos de tecnologia, como videoconferências”.
O momento é de responsabilidade coletiva. “O isolamento tem um impacto emocional muito forte, como estresse e situação de tédio. Por isso, é importante preencher o tempo e trabalhar o processo de afastamento dos colegas e da família”.
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*As informações aqui contidas tem caráter informativo. Não substituem a orientação ou acompanhamento de um psicólogo.
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