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Cachorros podem ajudar no combate à ansiedade durante a quarentena

Cachorros podem ajudar no combate à ansiedade durante a quarentena

Psicólogo explica que uma das formas de lidar com a ansiedade é mudar o foco do problema e os animais fazem isso automaticamente.

Ansiedade, depressão e medo. Essas são algumas das emoções sentidas por muitas pessoas pelo mundo afora durante o período de isolamento social por conta da pandemia do coronavírus. Mas você sabia que os animais de estimação, principalmente os cachorros, podem ajudar a tornar esse momento mais leve? Eles são companheiros e levam alegria e distração para os tutores, conforme explica o psicólogo Worney Ferreira Brito.

“Uma das técnicas para lidar com a ansiedade é tirar a atenção do que provoca esse estado e o animal dentro de casa faz isso automaticamente, porque ele exige cuidados específicos”.

O psicólogo afirma que os humanos são seres gregários e não estão acostumados a ficar sozinhos, por esse motivo surge os sinais de ansiedade e depressão.

“A vida sozinha não funciona do mesmo jeito porque a natureza não permite e temos a necessidade do outro. Quando essas relações não existem, alguns não sabem lidar com a novidade e acabam desenvolvendo um quadro ansioso. Os animais podem ser a companhia que os humanos não estão podendo ser nesse momento”.

Além disso, Worney ressalta que os cachorros são mais amorosos e podem ajudar as pessoas que desenvolvem a ansiedade porque não se aceitam.

“O animal te aceita da forma que você é e oferece amor incondicional sem pedir nada em troca”.

Alegria da casa

O psicólogo mora sozinho, mas tem duas companheiras fiéis, a Zara e Aysha. ‘As meninas’, como são carinhosamente chamadas por ele, são da raça chow chow e adoram brincar. Elas são bem dóceis e gostam de dar e receber carinho.

E foi assim, que as duas receberam a mãe do psicólogo em casa desde o início da pandemia. Dona Antônia chegou um pouco resistente, mas agora já se acostumou com as ‘meninas’.

“No começo, ela ficava incomodada com a presença delas dentro de casa e se adaptou aos poucos por causa do carinho das meninas. Hoje, percebo que a minha mãe está mais feliz e as meninas a ajudam a enfrentar esse momento com mais leveza”.

Em tom de brincadeira, a aposentada conta que no início elas realmente se estranharam e com jeitinho tudo se acertou.

“Eu tinha medo porque elas me latiam, mas ficamos amigas e as meninas trazem muita alegria e distração para minha vida”.

Prestes a completar 84 anos, dona Antônia Ferreira diz que acredita que os cachorros de ‘hoje’ tem uma inteligência diferente dos que eram criados soltos antigamente, como na época que ela vivia na zona rural de Coração de Jesus, onde nasceu.

“Tudo hoje é diferente do que já vivi. Zara e Aysha são criadas dentro de casa e digo que são as donas daqui. Elas me fazem rir, nós brincamos juntas e passeamos no quintal. As duas são amáveis e se deixar, elas dormem na cama comigo”, brinca.

 

Fonte: G1

 

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