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ANSIEDADE | SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO

ANSIEDADE | SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO

O QUE É ANSIEDADE?

Ansiedade é um comportamento normal do ser humano. Ocorre, quando precisamos lidar com problemas no trabalho, em um relacionamento, antes de uma prova, ou quando nos deparamos com decisões difíceis no dia a dia.

A ansiedade são as sensações físicas que nos mantém prontos para uma reação a um perigo que enfrentamos ou precisaremos enfrentar.

A ansiedade é um estado natural, que pode nos auxiliar nas tomadas de decisões do dia a dia, mas que se torna prejudicial quando em excesso, se tornando um transtorno ansioso.

Nesse momento, o pensamento de que não teremos a habilidade necessária para lidar com uma situação futura nos toma de assalto, gerando reações em cadeia tanto físicas, quanto psicologicamente.

A ansiedade patológica é um comportamento caracterizado pelo medo resultante da antecipação de uma situação futura, desagradável ou ameaçadora. A ameaça pode ser interna ou externa e ocorre em reação à ideia de que não teremos a habilidade necessária para lidar com essa ameaça.

Psicólogo Bruno Moraes

Quando tememos que algo possa nos agredir, o nosso organismo entra em um estado onde é liberada adrenalina, a pupila dilata, nossos músculos ganham reflexos mais rápido e maior resistência, o coração bombeia mais sangue, o cérebro fica com maior agilidade de raciocínio, tudo isso, visando a preparação do corpo para encontrar a melhor solução para o conflito.

Na natureza, quando os animais se encontram nessas situações (possíveis agressões exteriores), podem adotar três comportamentos distintos: fugir; atacar; ou dissimular sua presença. Para que possam adotar cada uma dessas posturas, o corpo precisa de mecanismos energia o suficiente para dar conta de cada operação.

QUANDO A ANSIEDADE AJUDA?

Em níveis adequados, a ansiedade pode ser de ajuda, nos motivando e nos ajudando a nos preparar para situações futuras, como estudar para uma prova, ou nos arrumarmos para uma entrevista de emprego. A ansiedade comum, é aquela de que a pessoa faz uso de sua manifestação de forma leve ou moderada, sem que esse estado mental se mantenha continuamente.

QUANDO A ANSIEDADE ATRAPALHA?

A ansiedade nos atrapalha, quando o mecanismo relatado acima entra em funcionamento de forma contínua e desproporcional, nos paralisando e impedindo de agirmos normalmente, como quando gaguejamos em um diálogo, quando temos um “branco” em uma prova ou quando nossas pernas travam em uma palestra. Esse comportamento costuma ocorrer quando a pessoa entra em um estado de grande expectativa, acreditando sempre que “algo está para acontecer“. Quando a ansiedade é relacionada ao próprio desempenho, isso ocorre por ela estabelecer padrões de realização muito elevados, na maioria das vezes inatingíveis, causando grande frustração por algo que sequer deveria ser considerado possível.

COMPORTAMENTO ANSIOSO

A fuga e a evitação são os comportamentos mais comuns de quem sofre de ansiedade. Dentro do mecanismo de luta ou fuga, organicamente é mais econômico para o nosso corpo não ter que tomar a decisão que tanto nos consumiria energia, fazendo com que o ansioso comece a deixar de se envolver em atividades simples, como ficar em uma fila de supermercado, comparecer a festas, estar na rua, ou situações em que precise desenvolver diálogos. Qualquer situação em que seja necessário o uso de habilidades mais complexas serão evitadas pelo ansioso, pelo medo de não corresponder à expectativa, ou não saber como lidar com cada situação.

Comportamento de fuga, é todo aquele em que saímos ou fugimos da situação em que nos sentimos agredidos. Como quando estamos em uma fila de supermercado e o desconforto de estar na fila é tamanho, que deixamos a mercadoria em uma gôndola e vamos embora sem fazer a compra.

Comportamento de evitação ou de esquiva, é quando identificamos que iremos entrar em uma situação potencialmente agressiva e já decidimos por evitar o contato com aquela situação. No caso da fila, a pessoa já nem iria ao supermercado para não ter que lidar com a fila.

QUANDO O MEDO TOMA CONTA DO PENSAMENTO

Concluímos então que a ansiedade se manifesta, sempre que tememos que alguma experiência possa nos causar dor, em consequência da inabilidade ou incapacidade de lidarmos com as situações. Nesse caso, quanto maior for a dor, maior o medo e mais ansiedade geraremos.

Aqui, determinamos a dor que a situação possa nos causar usando situações vividas anteriormente. Dessa forma, agimos no presente usando referências do passado, fugindo da possibilidade de reviver a dor de uma experiência passada.

Assim, a ansiedade como um estado natural, se torna patológica quando associada a eventos traumáticos do passado que desejamos evitar, mesmo que o contexto em que esses eventos tenham ocorrido não existam mais. De exemplo, uma criança que sofreu agressões na escola, pode quando adulto, desenvolver comportamento de afastamento social, temendo que as agressões ocorram novamente.

Quando crianças recebem grande pressão de seus pais, sendo cobrados a cumprir metas notadamente altas, com exigências excessivas de rendimento, podem, quando adolescentes ou adultos, desenvolverem ansiedade generalizada pela simples possibilidade de falharem e não corresponderem as expectativas dos outros. Elas se tornam adultos hipervigilantes, nunca satisfeitos com seus próprios méritos, geralmente desenvolvendo insônia e dificuldade em relaxar.

Vivências como traumas , bullying, violência infantil, divórcio, maus tratos, podem deixar marcas tão profundas que se torna difícil deixar o medo de reviver tais experiências. Tais lembranças, com o tempo, podem minar a nossa personalidade e motivação, limitando a nossa possibilidade de sermos felizes.

MECANISMO DA ANSIEDADE

CAUSAS

CAUSAS DA ANSIEDADE

Ainda não se sabe ao certo, por que determinadas pessoas são mais suscetíveis à ansiedade patológica que outras. Entretanto, alguns fatores podem estar envolvidos como:

Entre as patologias físicas que podem ter relação com a ansiedade se destacam:

Assim, é fundamental que sejam pesquisadas tantos questões psicológicas quanto físicas no tratamento da ansiedade.

FATORES DE RISCO DA ANSIEDADE

Determinadas pessoas tem maior propensão aos distúrbios de ansiedade. Os fatores de risco mais comuns são:

SINTOMAS

SINTOMAS DA ANSIEDADE

A ansiedade manifesta tanto sintomas físico como psicológicos, que prejudicam o desempenho da pessoa no dia a dia. A intensidade desses sintomas reflete o tamanho do medo percebido das experiências que nos preocupam.

SINTOMAS FÍSICOS DA ANSIEDADE

As reações somáticas mais comuns. que acompanham o comportamento ansioso são:

SINTOMAS PSICOLÓGICOS DA ANSIEDADE

Dos sentimentos associados à ansiedade, podemos destacar:

TIPOS DE TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Entraremos em cada tipo de transtorno em artigos separadamente, mas citamos aqui os mais comuns, sendo:

Ainda existem patologias que possuem a ansiedade como comportamento base, como:

TRATAMENTOS

TRATAMENTO PARA ANSIEDADE

É comum, as pessoas terem dúvida sobre qual o melhor profissional para se buscar, quando se deseja tratar a ansiedade. A melhor alternativa é sempre procurar um psicólogo e um psiquiatra. O psicólogo irá atuar sobre fatores do desenvolvimento, traumas, reorientação de comportamento e ressignificação de pensamento. Ou seja, irá atuar sobre todos os fatores psicológicos que interferem no pensamento da pessoa, de forma a corrigir comportamento disfuncionais ou prejudiciais e ensinar o paciente a manter a ansiedade em nível produtivo e saudável.

Já o psiquiatra vai pesquisar fatores biológicos referentes à ansiedade, e quando necessário, aplicar tratamento medicamentoso.

Vale ressaltar que quando a ansiedade não é exclusivamente decorrência de uma patologia física (e mesmo que seja, com o passar do tempo ela adquire origens psicológicas), a psicoterapia é necessária, pois a medicação receitada pelo psiquiatra irá aliviar o quadro apenas enquanto o pacientes estiver tomando, se não houver um trabalho (psicoterapia) para que o paciente aprenda a lidar com os fatores que o deixam ansioso, assim que deixar de tomar a medicação os sintomas voltarão.

TRATAMENTO PARA ANSIEDADE COM TREINO COGNITIVO

Cognição se refere à forma que percebemos o mundo. Na ansiedade, um dos fatores primordiais para que ela ocorra é uma percepção distorcida e/ou exagerada das situações. O psicólogo pode ajudar o paciente a encontrar essas percepções distorcidas, avalia-las e reconstrui-las de forma a conseguir avaliar o mundo de maneira mais fiel à realidade, sem tendência ao exagero, de forma lógica e produtiva.

TRATAMENTO PARA ANSIEDADE COM NOVOS COMPORTAMENTOS

Por vezes, somos ansiosos e mantemos comportamentos que sustentam essa ansiedade. Por ex:, alguém que sinta ansiedade com resultados de exames pode fugir de médicos, ou quem teme ser reprovado pode deixar para estudar na última hora. Os comportamentos de fugir, protelar, evitar, podem amplificar a ansiedade. Reorientar esse tipo de comportamento nos ajuda a evitarmos novas situações que sejam associadas ao medo ou desconforto.

TRATAMENTO PARA ANSIEDADE ENTENDENDO SUAS EMOÇÕES

Nós não podemos lidar com um problema do qual não sabemos de sua existência. Perceber o medo, a preocupação, e cada sentimento envolvido com a ansiedade é o primeiro passo para aprendermos a lidar com a situação.

TRATAMENTO PARA A ANSIEDADE COM RELAXAMENTO

O relaxamento não é a única técnica utilizada no tratamento da ansiedade, mas certamente é um técnica importante a ser utilizada no processo. Saber relaxar, auxilia o paciente a perceber o mundo de forma menos ameaçadora, trazendo novas referências/pensamentos sobre as situações que sejam aversivas.

 

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*As informações aqui contidas tem caráter informativo. Não substituem a orientação ou acompanhamento de um psicólogo.

 

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