PRECISO CONTAR TUDO PRO PSICÓLOGO? Saiba mais.
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Preciso contar tudo pro Psicólogo?É comum dentro do processo terapêutico, o paciente temer contar questões ao psicólogo, por acreditar que será julgado louco, má pessoa, ou afim. Devemos esclarecer, que o psicólogo é treinado para avaliar o seu comportamento, sentimento ou pensamento de forma sensível e empático. Dessa maneira ele está restrito de julgar o seu relato, especialmente sob a ótica da cultura, moral ou opinião pessoal.

A avaliação é fundamentada em método científico, o que não ocorre em um julgamento pessoal.

O paciente pode considerar que possui pensamentos e/ou sentimentos de um louco, mas esses não necessariamente representam um transtorno psicológico. O que é loucura pra um não precisa ser loucura para outro e não precisar ser parte de uma questão de saúde. Por exemplo, pensar em se jogar de um parapeito no vigésimo andar pode ser comum. O simples fato de pensar isso não indica um problema psicológico, é importante que esses fatores sejam avaliados em conjunto com o todo. O quadro muda de significado caso a pessoa esteja em depressão, o que pode denotar um pensamento suicida. Nesse exemplo, o pensamento pode e deve ser relatado ao psicólogo o quanto antes, visando evitar a evolução dos sintomas. Ideias sexuais, agressivas ou bizarras também são avaliadas pelo psicólogo sem que ele julgue o que está passando.

Sempre que o paciente tem hábitos, ou atitudes diferentes da cultura local em que ele está inserido, ele teme relatar isso ao psicólogo. Pessoas que tem mais de um parceiro(a), que subtraem itens dos outros, que choram em situações corriqueiras, ou que se comportam diferente da maioria, costumam se sentir constrangidos ao relatar. Especialmente dependendo da queixa da pessoa, o relato desse conteúdo pode ser fundamental para que o psicólogo possa identificar quais intervenções são as mais adequadas no processo terapêutico. Claro que é importante que seja respeitado o tempo de cada um.

O psicólogo, atuando em consultório, possui a habilidade de avaliar de forma técnica e metodológica o relato passado pelo paciente, e aplica esses dados para serem utilizado dentro da terapia.

É NECESSÁRIO QUE O PSICÓLOGO TENHA AFINIDADE COM O PACIENTE?

Essa questão também é bem comum, e penso que o psicólogo deva ter afinidade com o processo terapêutico. Claro que pode acontecer, especialmente com pacientes mais antigos do psicólogo desenvolver afeto pelo paciente, o que não significa que o psicólogo irá entrar na vida do paciente como um amigo pessoal, ou vice-versa. Caso isso ocorra, geralmente a psicoterapia é redirecionada para outro profissional, considerando o vínculo desenvolvido entre ambos. Entretanto, mesmo que o psicólogo desenvolva sentimentos pelo quadro do paciente, ou pelo próprio paciente, ele é treinado para lidar com esses sentimentos de forma a não permitir que um conteúdo interfira no outro, lidando profissionalmente com o caso.

 

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*As informações aqui contidas tem caráter informativo. Não substituem a orientação ou acompanhamento de um psicólogo.

 

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